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Em mais um o da investigação que apura o desaparecimento de Carlos Alexandre, de 14 anos, o delegado Jorge Terceiro afirmou que o laudo comprovou que o corpo encontrado em avançado estado de decomposição na estrada da Alegria, zona Sul de Teresina, em 4 de junho, é de fato do adolescente. Foram realizados exames periciais, cuja resultado verificou marcas de tiros na cabeça. A bala teria transfixado o crânio.
Antes mesmo do laudo, a mãe da vítima já acreditava que o corpo encontrado era do filho. Em entrevista à TV Antena 10 e ao A10+, o delegado Jorge Terceiro, responsável pelas investigações, declarou que o laudo formal recebido confirmou a identidade da vítima e deu mais detalhes sobre a causa da morte:
"Realmente trata-se do adolescente que foi sequestrado dia 26 do mês ado na região da Vila da Guia, aqui em Teresina. A causa da morte constante do laudo consta como um disparo de arma de fogo, que transfixou o crânio do adolescente", garantiu o delegado.
Com a confirmação da identidade e da causa da morte, o caso, que até então era tratado como sequestro, ou a ser investigado como homicídio. Uma pessoa já foi detida temporariamente e outras diligências continuam em andamento.
O delegado informou ainda que a motivação do crime pode estar ligada a uma disputa territorial entre facções criminosas. Carlos Alexandre não tinha qualquer envolvimento comprovado com essas organizações, mas morava em uma área dominada por uma delas e tinha parentes ligados a um grupo.
"Tudo indica, pelo que consta dentro do procedimento até o momento, que seria uma disputa de facções por áreas na cidade e que o rapaz vítima, apesar de não haver nada dele diretamente atuando com nenhuma facção, mas ele possuía parentes e residia no área de uma delas. E os indivíduos que praticaram o crime seriam indivíduos de uma facção rival", explicou.
A polícia segue com as apurações para esclarecer todas as circunstâncias do sequestro e do assassinato.
Fonte: Portal A10+